A saudade do ar oxigenado,
Cede lugar a clima ominado,
Que obriga a vasta natureza,
A respirar o ar da impureza.
Agente causador da poluição,
É anônimo poder de ambição,
Que não vê efeito do carbono,
E alastra a morte como abono.
O incêndio criminoso se amplia,
Espalha ar poluído sem cortesia,
E aufere à Amazônia a titulação,
De campeã mundial da poluição.
Foco pervertido da monocultura,
Exulta com eucalipto de bravura,
Para suprir caldeiras siderúrgicas,
Que abasteçam as metalúrgicas.
Conhecido como vampiro da água,
O eucalipto tão adorado deságua,
Na desertificação das ricas terras,
E expropria para cantar de serras.
Doença febril por larga mineração,
Depreda biomas e a sua condição,
Sem legislação capaz de obstruir,
E sem mobilização para abstruir.
Aprender dos povos originários,
Ajudaria aos agentes arbitrários,
A viver no respeito com a mata,
Para cuidá-la de forma sensata.
Preservação do meio-ambiente,
Permitirá um caminho decente,
Para que o ar oxigene o pulmão,
E conduza vitalidade ao coração.