NUVENS DE PAVOR
Na escalada da violência,
Ecoa humana indecência,
Que aponta para colapso,
De procedimento relapso.
Como a velha paz romana,
A aposta mundial insana,
Produz a arma da morte,
Para ter paz como aporte.
Guerra internacionalizada,
Afeta em larga debandada,
Amplo controle de opinião,
Para gestar submissa união.
Aumenta-se toda vigilância,
Contra possível discordância,
Que criminaliza um inimigo,
A merecer o mortal castigo.
O controle da opinião alheia,
Enjaula uma psíquica cadeia,
Para eclodir na fúria o ódio,
Com o incontrolável repúdio.
A propaganda justificadora,
Libera a ação demolidora,
Para eliminar o adversário,
O suposto inimigo falsário.
Bombardeios ideológicos,
Justificam os atos ilógicos,
De matar seres humanos,
Por intentos muito insanos.
Enquanto se fabricar arma,
Nada possível nos desarma,
Contra a hedionda matança,
Dos inocentes na lambança.
Guerras para testes bélicos,
Indicam desejos famélicos,
Da industrialização belicosa,
Como lídima fonte rendosa.
Matar outros para riqueza,
De acumulação na avareza,
Indica o colapso desolador,
Do humano senso superior.
Quando armas de destruição,
Esnobam a humana erudição,
Sobra esta indústria de morte,
Na rota do humano desporte.
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