quinta-feira, 5 de maio de 2022

NUVENS DE PAVOR

 

NUVENS DE PAVOR

 

Na escalada da violência,

Ecoa humana indecência,

Que aponta para colapso,

De procedimento relapso.

 

Como a velha paz romana,

A aposta mundial insana,

Produz a arma da morte,

Para ter paz como aporte.

 

Guerra internacionalizada,

Afeta em larga debandada,

Amplo controle de opinião,

Para gestar submissa união.

 

Aumenta-se toda vigilância,

Contra possível discordância,

Que criminaliza um inimigo,

A merecer o mortal castigo.

 

O controle da opinião alheia,

Enjaula uma psíquica cadeia,

Para eclodir na fúria o ódio,

Com o incontrolável repúdio.

 

A propaganda justificadora,

Libera a ação demolidora,

Para eliminar o adversário,

O suposto inimigo falsário.

 

Bombardeios ideológicos,

Justificam os atos ilógicos,

De matar seres humanos,

Por intentos muito insanos.

 

Enquanto se fabricar arma,

Nada possível nos desarma,

Contra a hedionda matança,

Dos inocentes na lambança.

 

Guerras para testes bélicos,

Indicam desejos famélicos,

Da industrialização belicosa,

Como lídima fonte rendosa.

 

Matar outros para riqueza,

De acumulação na avareza,

Indica o colapso desolador,

Do humano senso superior.

 

Quando armas de destruição,

Esnobam a humana erudição,

Sobra esta indústria de morte,

Na rota do humano desporte.

 

 

 

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