Nesta desordem da ordem atual,
Evidencia-se constatação fatual:
Os iminentes ataques armados,
Resultam de motivos alarmados.
Com a razão pronta e autoritária,
Abre-se a motivação reacionária,
Para sufocar qualquer sinal audaz,
De insubordinação à ordem falaz.
Violações às regras estabelecidas,
Como direito a ações estarrecidas,
Levam a justificar fatos violentos,
Com arbitrários atos truculentos.
Quando posso e o outro não pode,
Estabeleço o clima no qual eclode,
Agressão e motivo de eliminação,
Por minúscula e fútil consideração.
Uma paz sob as ordens autoritárias,
Justifica as providências temerárias,
Com atrocidades e violações cruéis,
A insubmissos de perversos cartéis.
Velho sonho das armas derretidas,
Em arados para plantações sortidas,
Foge cada dia mais da configuração,
De uma cordialidade sem agressão.
O manejo dominador de uns países,
Enche o planeta de humanas crises,
De holocaustos, ditaduras e ofensas,
Sob o apelo de prestigiadas crenças.
A razão armada quer armas mortais,
E ameaça com as agressões frontais,
Distante dos lumes de misericórdia,
E da busca de convívio na concórdia.
Importa somente dinheiro e armas,
E nada valem as pessoas enfermas,
Pois domínio para impor hegemonia,
Está escorado por uma ambição fria.
Na aposta militarista contra inimigo,
Sempre aparece a razão de chamego,
Que incita à sua rigorosa eliminação,
Porque não acredita na fraterna ação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário