sábado, 14 de maio de 2022

SOB A RAZÃO ARMADA

 


Nesta desordem da ordem atual,

Evidencia-se constatação fatual:

Os iminentes ataques armados,

Resultam de motivos alarmados.

 

Com a razão pronta e autoritária,

Abre-se a motivação reacionária,

Para sufocar qualquer sinal audaz,

De insubordinação à ordem falaz.

 

Violações às regras estabelecidas,

Como direito a ações estarrecidas,

Levam a justificar fatos violentos,

Com arbitrários atos truculentos.

 

Quando posso e o outro não pode,

Estabeleço o clima no qual eclode,

Agressão e motivo de eliminação,

Por minúscula e fútil consideração.

 

Uma paz sob as ordens autoritárias,

Justifica as providências temerárias,

Com atrocidades e violações cruéis,

A insubmissos de perversos cartéis.

 

Velho sonho das armas derretidas,

Em arados para plantações sortidas,

Foge cada dia mais da configuração,

De uma cordialidade sem agressão.

 

O manejo dominador de uns países,

Enche o planeta de humanas crises,

De holocaustos, ditaduras e ofensas,

Sob o apelo de prestigiadas crenças.

 

A razão armada quer armas mortais,

E ameaça com as agressões frontais,

Distante dos lumes de misericórdia,

E da busca de convívio na concórdia.

 

Importa somente dinheiro e armas,

E nada valem as pessoas enfermas,

Pois domínio para impor hegemonia,

Está escorado por uma ambição fria.

 

Na aposta militarista contra inimigo,

Sempre aparece a razão de chamego,

Que incita à sua rigorosa eliminação,

Porque não acredita na fraterna ação.

 

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