Perdido ou deslocado para o futuro,
Está subsumido neste caos imaturo,
E sem ele, perdemos gradualmente,
O vínculo com natureza e ambiente.
Sem respeito a múltiplos sistemas,
Produzem-se perversos emblemas,
Para esgotar as parcas fontes vivas,
Em vista de avarentas prerrogativas.
Economia já opositora da sociedade,
Financeirizou numa larga saciedade,
O favorecimento dos super-ricaços,
Para rechaçar pobres em fracassos.
Ideologia de crescimento ilimitado,
Vetusta patranha do livre mercado,
Protela sob o bom nível econômico,
A depauperação do pobre endêmico.
Sem projeto de cooperação solidária,
Multidões guiadas na espera lendária,
Não fruem nada da promessa futura,
E apenas sonham com variada fartura.
Enquanto humano vira instrumento,
Para um vertiginoso enriquecimento,
Degrada-se a tão sonhada dignidade,
Para uma paradisíaca solidariedade.
O sumiço do respeito pelo humano,
Alarga ameaça de paranóico insano,
De adorar suas armas de destruição,
E moer convivência de boa fruição.
Um paraíso humano também requer,
Não política para interesse qualquer,
Mas que visa um fim social comum,
Integrador do belo paraíso incomum.
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