sábado, 23 de abril de 2022

PAZ QUE SUPERA MEDO

 

 

Comunidade reunida no medo,

Distante da solidez de rochedo,

Imagina perpetrações adversas,

E as procrastinações perversas.

 

Na primeira comunidade cristã,

Já recuperada a consciência sã,

Avivou-se na paz tão desejada,

A presença viva na fé arraigada.

 

O medo incomum e prejudicial,

No fechamento da fé superficial,

Rompeu-se de fora para dentro,

Com o Jesus Cristo no epicentro.

 

Sinal de quem saiu da sepultura,

Para o encontro de boa ventura,

Rompeu as barreiras dos medos,

E desencadeou lídimos enredos.

 

 Alegria dos encontros fraternos,

Gestou ricos laços sempiternos,

De cordialidade na convivência,

E duma encantadora resiliência.

 

Tomé fechado no subjetivismo,

Ao sentir a lição de humanismo,

Daquele que acolheu na alegria,

Passou a integrar-se na alforria.

 

Agraciado com atenção de fora,

Deixou racionalização ir embora,

Para experimentar o jeito novo,

Da lida de Cristo com seu povo.

 

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