É estarrecedor o real fracasso,
Do clima religioso em andasso,
De vistosa politização religiosa,
Sem utilizar palavra carinhosa.
Sob a vetusta visão maniqueísta,
Proclamam-se na função purista,
De eliminar inimigos declarados,
Porque afrontam os seus ditados.
Na velha autocefalia clericalista,
O Evangelho à margem da vista,
Cede lugar a ambições de grupo,
E não passa de relegado sapupo.
Como praxe dos conflitos bélicos,
Atos religiosos nada evangélicos,
Ativam clima de ódio e violência,
Sem remorsos e sem consciência.
Nada gastam contra os conflitos,
Mas tudo fazem por mais atritos,
Que venham a eliminar inimigos,
Porque não são seus fiéis amigos.
Adoram as máquinas destruidoras,
De ações mortíferas avassaladoras,
Para matar seres de paz e indefesos,
A fim de se proclamarem mais ilesos.
Já sem algum foco de convergência,
Revelam com a avançada demência,
Que pensamento distinto aborrece,
Em nada os eleva, nem os favorece.
Obcecados pela morte de inimigos,
Desejam apenas submissos amigos,
Que alargam ódios antiecumênicos,
E ampliem os planos hegemônicos.
Sem a objetiva noção eclesiológica,
Quebram toda a diplomática lógica,
E lidam para agressiva degradação,
Ante eventual sintoma de oposição.
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