Ao lado das damas arrogantes,
Movidas por feitos rompantes,
A escorar as chefias poderosas,
Encontram-se aquelas vistosas.
No esnobe do ouro e da moda,
Para representar seu voivoda,
Como papagaios ornamentais,
Despertam alguns supinos ais.
Outra senhora feita poderosa,
Por uma vasta legião religiosa,
Transformou pobre servidora,
Em linda rainha intercessora.
Denegriu patrimônio sagrado,
E esvaziou o seu rico legado,
Vindo do critério evangélico,
Para o devaneio psicodélico.
Sem um testemunho cristão,
Tornou-se refém de bastão,
Para conceder graça e favor,
Do superior e divino fervor.
Um objeto de clãs religiosas,
Para as procissões vistosas,
Ensejou verdadeiras máfias,
Para reafirmar suas bazófias.
Exploram bonitas reverências,
E as coletas sem clemências,
Visam afirmar o vasto poder,
Para ampliar todo seu querer.
Conversão ao Deus de Jesus,
Neles, o que tão pouco reluz,
Cede para interesse mafioso,
De um grupo todo-poderoso.
Coroas vistosas e douradas,
Apagam as ações devotadas,
Da simples mulher solidária,
Avessa a toda lida drudária.
Da mãe de Jesus sem coroa,
Atenção humanitária ressoa,
E o milagre do modo de agir,
Aponta para um
outro porvir.
Longe das
poderosas máfias,
Com as
traiçoeiras empáfias,
Encanta esta
discreta Maria,
Serviçal de
atenta serventia.
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