Entre múltiplos sintomas,
E com os visíveis rizomas,
Os nobres grupos sociais,
Revelam patologias rivais.
Difamam com crueldade,
Quando invejosa maldade,
Produz perversas calúnias,
Com as irrisórias pecúnias.
Até momentos de oração,
Levam a estufar o pulmão,
Para vociferar difamações,
Contra supostas oposições.
Outros vivem da lamúria,
Em torno da sua penúria,
Diante da omissão alheia,
Que não deixa cesta cheia.
Até momentos de louvor,
Para elevar o pundonor,
Viram o lamento crônico,
De mal-estar histriônico.
Sequer faltam paranoicos,
Perfeccionistas heroicos,
Obcecados por perfeição,
Sem ternura e compaixão.
Muitos são tradicionalistas,
A refutar eventuais pistas,
Porque defendem o antigo,
Contra o hipotético inimigo.
Ainda vicejam os calculistas,
Que só veem frutos de listas,
Dum crescimento numérico,
Para erguer o perfil colérico.
No rol do ativismo ansioso,
Por um desempenho airoso,
Culpa-se omissão de serviço,
Para justificar diário feitiço.
Nesta miopia empresarial,
Conta só o dado atuarial,
Sem o ar de solidariedade,
E algum gesto de caridade.
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