Da antiga ancestralidade humana,
Persiste a característica doidivana,
Da vingança contra ação agressiva,
Para impor a sua força repressiva.
Ambientes agressivos dão suporte,
Para aguçar com mecanismo forte,
De combatividade para submeter,
Todos os que ousam se intrometer.
Da cultivada tendência vingativa,
Com a suposição de ação lenitiva,
Produz-se o emaranhado de ódio,
Um catalizador maior que o ródio.
Esta velha noção do olho por olho,
Mesmo sendo um antigo trombolho,
Tão dilatada na condição humana,
Alimenta vastos ódios e desengana.
Os aparatos dos poderes instituídos,
Embora legitimamente constituídos,
Tendem a exaltar modos vingativos,
Como apelação ante atos pejorativos.
O exemplo deste cultivo da violência,
Torna-se uma justificada precedência,
Para reproduzir em outros ambientes,
Truculências iguais e inconvenientes.
A ambiguidade se torna escancarada,
Quando se justifica ação perpetrada,
Com apelos que isentam as agressões,
Mas que alargam outras revidações.
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