Autoridades políticas e
religiosas,
Afoitas em sugestões prodigiosas,
Apontam o quanto deve ser feito,
Para corrigir todo humano
defeito.
Longe da informação do que fazem,
Adoram o dinheiro e auto-refazem,
Os planos de vasto poder
ampliado,
Que permite deixar honroso
legado.
Nos discursos moralistas de
apelos,
Insinuam mais a culpa que
modelos,
Para despertar sentimento
devedor,
A atrofiar toda a força do
pundonor.
Longe de levantar o ânimo para
agir,
Inculcam o mecanismo de retroagir,
E frustram os clamores dos
desejos,
Com culpados que boicotam os
ejos.
Apelos moralizadores e
prostrantes,
Eximem os inúmeros atos frustrantes,
Para justificar a inoperância do
cargo,
E reafirmar o duro e pesado
embargo.
Apelo a divinas instâncias
superiores,
Banalizam os tão humanos
pendores,
Já frouxos na crença de
atendimento,
Porque perderam o denodo do
alento.
Sobra uma fé fechada no
subjetivismo,
Que só acata raciocínios de
iluminismo,
Circunscritos na imanência duma razão,
Donde já não brota dinamismo de
ação.
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