A mentirinha dos direitos iguais,
Sob a ganância de muitos rivais,
Sustenta a contradição crônica,
Desta pertença social anacrônica.
A venerada globalização mundial,
Ostenta a condição nada eclesial,
Da negação de acesso a excluídos,
Que ficam literalmente preteridos.
A integração somente é admitida,
Pela injusta e espoliadora medida,
Sem uma misericórdia integradora,
Para atenuar
fome constrangedora.
Legislação
propensa à acumulação,
Favorece a
contraditória situação,
Legitimadora da negação
humana,
De participar do
que da lida emana.
O modelo de
espertos acumuladores,
Faz dos demais, reféns e devedores,
O deboche de culpá-los pela maldade,
De viverem submundo na sociedade.
Não contam os
migrantes e refugiados,
Nem vítimas da violência
e deslocados,
Porque
desaparecidos e sequestrados,
Merecem ser
relegados e maltratados.
A prostituição
precoce e o desemprego,
Levam a
sobreviver com o sub-emprego,
Raças, culturas,
e imensidões humanas,
Longe do acesso a
grandezas doidivanas.
Um sistema
econômico que marginaliza,
E que a tantos
seres humanos escraviza,
Ainda favorece os
direitos do mais forte,
E consterna a
sociedade em seu aporte.
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