Quando os discursos não
convincentes,
Insinuam com apelos grandiloquentes,
A defesa de uma suposta democracia,
Já se revela engolida pela
tecnocracia.
Enquanto somente os poucos vencem,
E tratam multidões e não convencem,
Não poderão continuar
irresponsáveis,
Nos trilhos econômicos
inconciliáveis.
Submissão a comandos supranacionais,
Que dominam com formas escomunais,
Equivale a fugir basicamente do
sentido,
De realizar o necessário ao povo
sofrido.
Com tutela tecnocrática dura e mandona,
A tão ineficiente democracia
redomona,
Endeusa um desenvolvimento sistêmico,
E produz desencontro insano
endêmico.
Quando o Estado movido na protelação,
Longe da soberana e atenta
precaução,
Só cria norma e jurisprudência caducas,
Vai criando relações humanas
malucas.
Se não ativa boas práticas de
lealdade,
E nem evita a malversação e a
maldade,
Revela trágico fracasso do
consumismo,
E combate um pressuposto comunismo.
Sob a miopia da agenda administrativa,
Degrada-se o espaço de forma abusiva,
Sem o olhar prospectivo de longo
prazo,
Que permita ao povo um renovado azo.
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