quinta-feira, 14 de novembro de 2019

NOVA POLÍTICA




Quando os discursos não convincentes,
Insinuam com apelos grandiloquentes,
A defesa de uma suposta democracia,
Já se revela engolida pela tecnocracia.

Enquanto somente os poucos vencem,
E tratam multidões e não convencem,
Não poderão continuar irresponsáveis,
Nos trilhos econômicos inconciliáveis.

Submissão a comandos supranacionais,
Que dominam com formas escomunais,
Equivale a fugir basicamente do sentido,
De realizar o necessário ao povo sofrido.

Com tutela tecnocrática dura e mandona,
A tão ineficiente democracia redomona,
Endeusa um desenvolvimento sistêmico,
E produz desencontro insano endêmico.

Quando o Estado movido na protelação,
Longe da soberana e atenta precaução,
Só cria norma e jurisprudência caducas,
Vai criando relações humanas malucas.

Se não ativa boas práticas de lealdade,
E nem evita a malversação e a maldade,
Revela trágico fracasso do consumismo,
E combate um pressuposto comunismo.

Sob a miopia da agenda administrativa,
Degrada-se o espaço de forma abusiva,
Sem o olhar prospectivo de longo prazo,
Que permita ao povo um renovado azo.



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