Entre grandes mitos da
modernidade,
Aquele da feliz elevação da
sociedade,
A Aufhebung da razão conquistadora,
Gestou esta interação
constrangedora.
Os muito poucos vencedores do sonho,
Controlam e espoliam o povo tristonho,
Mas desequilibram o ambiente
natural,
E matam genuinidade humana cultural.
Sob a ilusão da felicidade de
consumo,
Deslocou-se básico e humano aprumo,
Da vida do respeito e da
cordialidade,
Para a agressiva possessão à
saciedade.
Já não se olha para riscos
ambientais,
Com cega obsessão por lucros
fulcrais,
Que endeusa o crasso individualismo,
Deste progresso ilimitado de cinismo.
Neste mercado sem regras e limites,
Não contam alertas e bons palpites,
Nem a ética e bom-senso elementar,
Para a sóbria convivência fomentar.
Na indução destes comportamentos,
Os hábitos tidos como fundamentos,
Carecem ser substituídos por
outros,
Que incluam o lugar dos destoutros.
Mesmo viável a economia do gasto,
Pode gerar estágio menos nefasto,
Respeitando pessoas e ambientes,
Para interações mais convincentes.
Com estilo de vida mais recatado,
O mundo dadivoso que foi legado,
Será fruído, nas futuras gerações,
Com fartas e humanas condições.
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