quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

MORTE DO PADRE GERALDO

 

 

Repercute a morte fulcral,

Num ambiente tão sacral,

Para findar um sofrimento,

De um pérfido detrimento.

 

Apelo ao veneno mortal,

Aponta outro mais letal,

Feito da simples mistura,

De indiferença e ruptura.

 

Da apatia resulta morte,

Bem lenta e sem aporte,

Que seca toda pertença,

E impõe cruel sentença:

 

Sobreviver sem existir,

Ignorado por coexistir,

No espaço indiferente,

Que o deixa irrelevante.

 

Em tal morte silenciosa,

Sem uma ação graciosa,

O veneno mata devagar,

Pelo progressivo relegar.

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