Com os dedos atrelados ao celular,
E a atenção num contínuo pulular,
Está o reverendo sempre ocupado,
Para responder ao suposto legado.
Inquieto pela repercussão da fala,
Espera atenciosa e merecida chala,
Pela execução ainda não perfeita,
Da desejada imagética escorreita.
No meio de inumeráveis afazeres,
Precisa de lives e cumprir deveres,
Mas, todo dia repete as devoções,
Externas de automáticas fixações.
Escondido sob vetustas aparências,
Das rubricas e litúrgicas aparências,
Revela-se ortodoxo e hiper radical,
Para ditar o poder do rumo cardeal.
Altamente obsessivo pelos detalhes,
De extravagâncias de finos entalhes,
Desde cores vistosas de abotoaduras,
Quer mostrar alteza das investiduras.
Na sua aparente eficiência
espiritual,
Supõe que sua atividade
ministerial,
É o lídimo cerne dos atos positivos,
A gerar soluções com atos lenitivos.
Toda a firmeza categórica pela ordem,
Cega-o ante inquietações que aturdem,
Pois, encontra a verdade em si mesmo,
E sem carecer da graça, divulga o
esmo.
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