Reativos a ataques emergentes,
Figurões religiosos eminentes,
Mostram-se bem empenhados,
Com a imagem e seus legados.
Na aparente feição de alegria,
As selfies da imagética euforia,
Visam mais o sucesso pessoal,
Que a animação de vida social.
Não perdem nenhum detalhe,
Para exibir lance com entalhe,
Da sua imagem perfeccionista,
Na rota obstinada e carreirista.
Adoram a sua própria imagem,
E fazem dela vistosa roupagem,
Para serem vistos e lembrados,
Como sucesso digno de brados.
Escancaram o sorriso artificial,
Como se fosse um manancial,
Místico duma espiritualidade,
A encantar à vasta saciedade.
Argutos discursos de retórica,
Com forte apelação eufórica,
Leva-os à venda de santidade,
Duma controlada religiosidade.
A santidade discursiva racional,
Não esconde contradição banal,
Que escancara afã por prestígio,
Evidente no vistoso supterfúgio.
A lida efetiva de autoritarismo,
Reflete o estranho mecanismo,
De apostar em fama e ascensão,
Como serviço de evangelização.
As aparências impecáveis e retas,
Ocultam as formas nada discretas,
De exemplaridades não virtuosas,
Para suas atribuições grandiosas.
Esquecem que o Cristo Redentor,
Agiu contra o processo opressor,
Que sob hipocrisia escancarada,
Dominava na ingrisia descarada.
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