Vasta adoração dos cargos,
E reverência sem embargos,
A mandatários feitos chefes,
Os eleva com honra e blefes.
Peculiaridade na esfera social,
Sobretudo na política-cultural,
Atinge área da Igreja católica,
Numa injunção nada bucólica.
Se o batismo equipara a todos,
E deveria leva-los aos sínodos,
Vê-se a delimitação da função,
Para uns regerem a obrigação.
Mais que dignidade da pessoa,
Importa dignidade que ressoa,
Vinda de cargos estabelecidos,
Pelos seus poderes auferidos.
No preconceito do mais digno,
Muito ser é visto como indigno,
Porque não desfruta da realeza,
Dignificada por ampla grandeza.
Aceitas e reverenciadas no cargo,
Autoridades prescrevem embargo,
A respeito dos que podem atuar,
Em alguma tarefa para executar.
A colegialidade fica restringida,
A poucos encarregados da lida,
Que movem a missionariedade,
Sob gosto da sua arbitrariedade.
Se a roupa cheirosa de incenso,
Simboliza o poder do consenso,
A dignidade dos outros fenece,
E a missionariedade entorpece.
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