Cultivo do espírito guerreiro,
E luta pelo poder derradeiro,
Absorvem as energias vitais,
E produzem inimizades rivais.
O alto cultivo de pretensões,
Alarga espaço de presunções,
Para uma imagem irreal de si,
Com agressiva postura frenesi.
Se o ego tomar o lugar do eu,
Na dupla conduta de fariseu,
Deixa de produzir comunhão,
E afasta com ares de canhão.
Leva ao controle das pessoas,
E as falsas elucubrações boas,
Apenas dominam e expoliam,
E o pior de tudo: discriminam.
Suas maquinações escondem,
E as suas ações desprendem,
Os laços afetivos de pertença,
Para alargar muita desavença.
Neste ego livre e desandado,
Sem o lugar para discipulado,
Sobram apenas as ambições,
E disparatadas contradições.
Assim carregar a cruz da vida,
Significa compromisso e lida,
Para mobilização humanitária,
E uma preocupação solidária.
Desbaratar o ego pretensioso,
Constitui um projeto valioso,
Para uma disposição interior,
Que irradia apreciado fervor.
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