sexta-feira, 10 de setembro de 2021

RENÚNCIA AO EGO PRETENSIOSO

 


Cultivo do espírito guerreiro,

E luta pelo poder derradeiro,

Absorvem as energias vitais,

E produzem inimizades rivais.

 

O alto cultivo de pretensões,

Alarga espaço de presunções,

Para uma imagem irreal de si,

Com agressiva postura frenesi.

 

Se o ego tomar o lugar do eu,

Na dupla conduta de fariseu,

Deixa de produzir comunhão,

E afasta com ares de canhão.

 

Leva ao controle das pessoas,

E as falsas elucubrações boas,

Apenas dominam e expoliam,

E o pior de tudo: discriminam.

 

Suas maquinações escondem,

E as suas ações desprendem,

Os laços afetivos de pertença,

Para alargar muita desavença.

 

Neste ego livre e desandado,

Sem o lugar para discipulado,

Sobram apenas as ambições,

E disparatadas contradições.

 

Assim carregar a cruz da vida,

Significa compromisso e lida,

Para mobilização humanitária,

E uma preocupação solidária.

 

Desbaratar o ego pretensioso,

Constitui um projeto valioso,

Para uma disposição interior,

Que irradia apreciado fervor.

 

 

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