Além
daquelas que atormentam o cotidiano e com as pessoas do entorno das interações,
somos invadidos por incertezas constituídas em ondas gigantes e que vêm de
muito longe.
A
vida globalizada e sob a aparente sociedade aberta, já não carece de fronteiras
nacionais neste planeta e nos bombardeia com informações que afetam a segurança
básica. Longe da endeusada sociedade aberta, segura e sem fronteiras, vive-se o
jogo de interesses de grupos poderosos e sem regras para as suas ambições, mas,
também sob as ameaças de grupos extremistas e fanatizados, de nacionalismos
fascistas, de fanatismos religiosos e de injustiças que ignoram qualquer
preceito ético.
A
crescente espiral da violência armamentista cada dia mais sofisticada coloca
iminências de guerras daqueles que querem combater o terrorismo, mas o praticam
na mesma similaridade dos terroristas, e, como eles, matam outros que não tem nada
a ver com sua disputa.
O
espaço e o tempo da globalização faz com que fatos e riscos de distâncias
enormes rapidamente nos envolvam, sejam de ações terroristas ou militares, sejam
de expansão de doenças, descontroladas ou produzidas, ou de informações falsas
para produzir vantagens políticas e econômicas. Nesta dependência todos em
qualquer lugar inóspito do planeta são atingidos.
A
sofisticação dos recursos militares para controlar a ordem mundial sucumbe em
sofisticação cada vez mais volátil de grupos terroristas que por simpatias e
afinidades, agem agressivamente e se desfazem ser deixar quaisquer vestígios.
Assim,
cidades e cidadãos já não vivem a seguranças de suas políticas, porque
interesses, táticas e ações de grupos situados a enormes distâncias, ameaçam a
vida e a segurança. E povoam o inconsciente de neuroses em torno do que pode
vir a acontecer. Por isso, a tão frágil condição de sobreviver, mesmo com
muitos enfados, pode ser supinamente interrompida por alguma razão completamente
estúpida ou por uma virose que se espalha mais rápida do que o vento.
O
mundo pacato, ordeiro e de cordialidade, vivido por tanta gente no seu passado,
sob a sedutora e envolvente globalização, dá lugar a desejos quase infinitos,
mas que, diante das éticas e políticas da chamada sociedade aberta, fecham muito
antes do tempo esperado o ciclo da existência.
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