Tão
afoitamente procuradas,
E
arduamente conquistadas,
Aparências
movem mundos,
E
produzem ódios iracundos.
No centro
do altar honorífico,
Irradia-se
o poder específico,
Desta
procrastinada dinastia,
Que tudo
quer e nada anistia.
Ao repartirem
algo das sobras,
Visam tão
refinadas manobras,
Da
visível e aparente bondade,
Só como
penhor da gratuidade.
Presumidas
ofertas generosas,
Com boas
referências elogiosas,
Dão ao
poder o ar de ostentação,
Com
visibilidade de consagração.
Distante
da partilha do coração,
Arroga-se
o belo ar de salvação,
E atrela
multidões ao servilismo,
Com reputado
e adverso cinismo.
Sem a
partilha transformadora,
Pífia
barganha da ação doadora,
Não melhora o nível da sociedade,
Nem reduz
carências de saciedade.
Nas
partilhas da vida enternecida,
A
contingência humana enriquecida,
Verá as transformações desejadas,
Sem as falsas promessas proteladas.
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