sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Humano inferior



Envaidecido pelos atributos da astúcia,
Jacta-se ele pela sua brilhante argúcia,
De dominar e controlar seus similares,
Desde olhares distantes fixos nos ares.

Os sentimentos que movem atenção,
Já não fitam qualquer solidária ação,
Mas, a mediação de lucros polpudos,
Que ignoram os sofrimentos agudos.

Superior apenas na falácia arrogante,
E na ambição sem limite respeitante,
Constata-se um bicho cruel e felino,
Fanatizado pelo ambicioso destino.

Tão pequena parcela do seu nome,
Esgueira-se por gestos de renome,
Para devolver focos de esperança,
Aos vitimados da injusta gastança.

Sob o pretexto de bem governar,
Poucos espertos sabem subornar,
A vida dos incontáveis espoliados,
Que em tudo continuam ignorados.

Enquanto outros bichos se agregam,
Para evitar os fatores que segregam,
Os humanos anunciam belos sonhos,
E iludem com os embustes bisonhos.



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