Na queda vertiginosa da prática
religiosa,
Sobressai grande motivação
vertiginosa,
Da devoção passiva, emocional e
ineficaz,
Que apenas a sentimento subjetivo
apraz.
Produz as preces simpáticas e
românticas,
Que nada motivam para ações
autênticas,
E sequer incomodam ambiciosos
poderes,
Em seus audaciosos projetos de
afazeres.
É movido por rezas distantes da
caridade,
Sem vigor para ação de boa
reciprocidade,
E longe da esperança de alguma
novidade,
Que aponte algo novo para a humanidade.
Assim, fatos deprimentes de nossos
dias,
Regados e ampliados por mídias
bravias,
Produzem um amargo efeito da
angústia,
Do pavor ante informações de
moléstia.
Ao redor da devoção inepta e
alienante,
Alarga-se economia adorada e
diletante,
Que enfraquece os pobres
enfraquecidos,
E idolatra vasto dinheiro de
enriquecidos.
Neste horizonte dos predadores
mundiais,
Os muitos crimes hediondos e
excomunais,
Abafados, seguem gestando crise
climática,
E se justificam na obsessão da lida
errática.
Com mídia a ratificar os desejos
mórbidos,
Conseguem alcance dos intentos
sórdidos,
Aceleram o esgotamento do planeta
Terra,
E se consideram abençoados na sua
guerra.
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