Expressão simpática e sentimental,
Perfeita para discurso sensacional,
Some de fininha na vida concreta,
E parece a cereja no bolo da meta.
Verbalizada nas lindas idealizações,
Comove até os sensíveis corações,
Mas, não fica no topo do estrado,
Ante o particular foco do mercado.
Ali governa o interesse particular,
Para competir de forma singular,
Sob uma concepção individualista,
Que olha tudo pelo viés utilitarista.
Até as políticas sociais
prestigiadas,
Ignoram as pessoas desprivilegiadas,
E se servem das forças de barganha,
Para locupletar membros na manha.
Esquecem que indivíduos dependem,
De fatores sociais e neles ascendem,
E o todo da sociedade é mais valioso,
Que particular indivíduo ganancioso.
A relação social também é anterior,
Ao indivíduo todo metido a superior,
E bem comum requer dom partilhado,
E não o sujeito solitário
ensimesmado.
Na providência de condições sociais,
O bem-estar alarga ambientes gerais,
Com a essencialidade da vida cordial,
E com o efetivo amparo institucional.
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