Ideologias, como interesses de
grupos,
São manifestações culturais de
apupos,
Que mobilizam opiniões
simpatizantes,
Por alcance de vantagens
demandantes.
Na mesquinhez de
ambições precípuas,
Arrogam-se as
falácias mais conspícuas,
Para defender uma
cabal superioridade,
Sobre os
múltiplos grupos da sociedade.
O favorecimento
dos membros seletos,
Com regalias e
direitos bem indiscretos,
Afronta todo o
sentimento humanitário,
Na arrogância do
argumento temerário.
Ensimesmada no
vantajoso privilégio,
A ideologia
defendida como sortilégio,
Deixa fanatizada
vasta opinião pública,
Para
identificar-se com a boa república.
Avessa a toda
experiência da bondade,
Vê em tudo
manifestação de maldade,
Para afigurar o
único princípio do bem,
Que somente a
muitos poucos convém.
Assim, azedam a
vida com coisa pequena,
E todo o vasto e
suposto serviço empena,
Porque todo
particularismo de ambições,
Ilude uma nação
com ilusórias aspirações.
Na governança tão
precária e decorativa,
O subjetivismo
engole a ação associativa,
Longe de promover
a vital solidariedade,
Desmantela bons
pendores da sociedade.
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