Os desejos imoderados,
Largamente propalados,
Geram gana de ambição,
Com a pífia malversação.
Cobiça por mais coisas,
Não enche frias lousas,
Nem eleva a existência,
Na sua frágil carência.
Na voracidade
ardente,
Torna-se mais evidente,
Que famélico
acúmulo,
Fica aquém do
túmulo.
Com tanta
sofreguidão,
Uma enorme multidão,
Não atinge o
patamar,
Da interação de amar.
A veemência
famélica,
Da auto-defesa
bélica,
Espolia alegria
humana,
E muita dor promana.
Na sede tão sequiosa,
Da ampliação
radiosa,
O humano vira
vulgar,
Sem elã de empolgar.
Feito lixo
descartável,
Deixa de ser amável,
E rasteja sem
projeto,
Sob um negativo
afeto.
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