quarta-feira, 12 de junho de 2024

FRAQUEZA DO MEU VOTO

 

 

Nem como direito democrático,

E sequer como fito aristocrático,

O propósito voluntário de apoio,

Me induz a manipulado conluio.

 

Sem a representatividade votada,

A minha expectativa oferendada,

Esvaziada de valorada esperança,

É sufrágio em jogo de lambança.

 

Candidatos bajuladores e afoitos,

Adoçados, macios como biscoitos,

Oferecidos para serem deglutidos,

Querem ensejar vibrantes alaridos.

 

Mais do que apontar para esperança,

Enaltecem sua prestimosa liderança,

Para merecer almejado voto na urna,

E mudar o status da sua lida diuturna.

 

O aspecto ideológico do seu partido,

Fica oculto, subvertido e indefinido,

Para assegurar que a pessoa votante,

Aprecie a sua fala meiga e petulante.

 

Imagética artística do seu “santinho”,

Oferece a generosidade com carinho,

De quem se faz uma dádiva oblativa,

Com vigilância atenciosa e sensitiva.

 

Sabe prometer tudo que mais agrada,

Para vencer a adversidade lambada,

E implantar novo tempo próspero,

Sem nenhum contratempo áspero.

 

O recurso infalível para enlevação,

Vem da mídia em disparada ação,

Da última novidade comunicativa,

Através da infalível prerrogativa:

 

Exaustiva veiculação a desinformar,

Com as notícias falsas para alarmar,

Definem a opção veiculada na mídia,

Do dogma negacionista de perfídia.

 

Nem fatos, nem as questões sociais,

Ou produção, e fatos emergenciais,

Aliados aos descalabros climáticos,

Desintoxicam mentirosos enfáticos.

 

A serviço do novo tecnofeudalismo,

Cruel, injusto e no pérfido cinismo,

Agem as empresas de comunicação,

Assegurando domínio e sustentação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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