Nem como direito democrático,
E sequer como fito aristocrático,
O propósito voluntário de apoio,
Me induz a manipulado conluio.
Sem a representatividade votada,
A minha expectativa oferendada,
Esvaziada de valorada esperança,
É sufrágio em jogo de lambança.
Candidatos bajuladores e afoitos,
Adoçados, macios como biscoitos,
Oferecidos para serem deglutidos,
Querem ensejar vibrantes alaridos.
Mais do que apontar para esperança,
Enaltecem sua prestimosa liderança,
Para merecer almejado voto na urna,
E mudar o status da sua lida diuturna.
O aspecto ideológico do seu partido,
Fica oculto, subvertido e indefinido,
Para assegurar que a pessoa votante,
Aprecie a sua fala meiga e petulante.
Imagética artística do seu
“santinho”,
Oferece a generosidade com carinho,
De quem se faz uma dádiva oblativa,
Com vigilância atenciosa e sensitiva.
Sabe prometer tudo que mais agrada,
Para vencer a adversidade lambada,
E implantar novo tempo próspero,
Sem nenhum contratempo áspero.
O recurso infalível para enlevação,
Vem da mídia em disparada ação,
Da última novidade comunicativa,
Através da infalível prerrogativa:
Exaustiva veiculação a desinformar,
Com as notícias falsas para alarmar,
Definem a opção veiculada na mídia,
Do dogma negacionista de perfídia.
Nem fatos, nem as questões sociais,
Ou produção, e fatos emergenciais,
Aliados aos descalabros climáticos,
Desintoxicam mentirosos enfáticos.
A serviço do novo tecnofeudalismo,
Cruel, injusto e no pérfido cinismo,
Agem as empresas de comunicação,
Assegurando domínio e sustentação.
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