segunda-feira, 3 de junho de 2024

CELEBRAÇÃO ENTEDIANTE

 


 

Sob um aporte seguro e rigoroso,

De velho essencialismo suntuoso,

Faz-se do valioso rito celebrativo,

Ato rubricista não comemorativo.

 

Desprovido do fervor da tradição,

Prende-se a rigorismo da função,

Para executar magia de exatidão,

Como sendo divina manifestação.

 

Sem o memorial de fato passado,

Um detalhismo ritual estouvado,

Enterra com a razão da memória,

Esperança da celebração notória.

 

Bricolagem de aparatos e enfeites,

Em nada significativo para deleites,

Produz tédio e sentimento apático,

Que sequer gera humor simpático.

 

Um modo impessoal e mecânico,

Não aponta itinerário messiânico,

E estática que mata a simbologia,

Passa muito distante da cortesia.

 

Sem espaço para o testemunho,

O relacionamento acaba grunho,

Sem mediação para ação criativa,

E sem pista para boa expectativa.

 

O foco centralizado nas rubricas,

Produz as celebrações talaricas,

De mera estampa para distração,

Sem mensagens para boa ação.

 

Já não conta o testemunho vivo,

Deste Jesus de Nazaré distintivo,

Mas evidencia-se especial apreço,

Do formalismo a exaltar adereço.

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