Sob um aporte seguro e rigoroso,
De velho essencialismo suntuoso,
Faz-se do valioso rito celebrativo,
Ato rubricista não comemorativo.
Desprovido do fervor da tradição,
Prende-se a rigorismo da função,
Para executar magia de exatidão,
Como sendo divina manifestação.
Sem o memorial de fato passado,
Um detalhismo ritual estouvado,
Enterra com a razão da memória,
Esperança da celebração notória.
Bricolagem de aparatos e enfeites,
Em nada significativo para deleites,
Produz tédio e sentimento apático,
Que sequer gera humor simpático.
Um modo impessoal e mecânico,
Não aponta itinerário messiânico,
E estática que mata a simbologia,
Passa muito distante da cortesia.
Sem espaço para o testemunho,
O relacionamento acaba grunho,
Sem mediação para ação criativa,
E sem pista para boa expectativa.
O foco centralizado nas rubricas,
Produz as celebrações talaricas,
De mera estampa para distração,
Sem mensagens para boa ação.
Já não conta o testemunho vivo,
Deste Jesus de Nazaré distintivo,
Mas evidencia-se especial apreço,
Do formalismo a exaltar adereço.
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