Ao revelarem suas forças inéditas,
Silenciam falsas vozes intrépidas,
E escancaram as portas do futuro,
Com um recado severo e obscuro:
Fecha-se o futuro do planeta Terra,
Na ambição humana que emperra,
A sabedoria da natureza adoentada,
Por humanos na ação desorientada.
Falsa promessa de ampla felicidade,
Da agressão à Terra na cumplicidade,
Sustentou atos político-econômicos,
Para formas de vida bem anômicos.
A teimosia ante processos naturais,
Agora vítima de águas torrenciais,
Sequer pensa mudar sua obsessão,
Para continuar em doentia tradição.
Pensada além da força da natureza,
A condição humana com esperteza,
Sucumbe na catástrofe reveladora,
Da sua ação nefasta e exploradora.
Apesar de dores e da solidariedade,
O estalo de alertas à humanidade,
Aponta-a culpada pela catástrofe
E impõe lei com ordem limítrofe.
Nosso capitalismo cego e obstinado,
De desenvolvimentismo fanatizado,
Apontou para a exploração infinita,
E desequilibrou a natureza bendita.
Sob os eventos climáticos extremos,
Em quaisquer lugares que estaremos,
Vamos, impreterivelmente inseguros,
Viver os constantes e inéditos
apuros.
As grandes cidades e suas emissões,
Produzem gases e naturais agressões,
E se configuram nas primeiras
vítimas,
Diante da justiça ecológica de
lástimas.
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