Adoradas pelos senhores da morte,
Delineiam rumos da humana sorte,
Rígidos e durões com lida humana,
Fazem da sua vontade a lei insana.
Aprendem táticas de ódio e morte,
Com personalidade racional e forte,
E ignoram retos mecanismos de paz,
Para fazer o que ao interesse apraz.
Investem os recursos astronômicos,
Não para acalmar os seres atônitos,
Mas, para mata-los com crueldade,
Se não se submetem à sua vontade.
Formados para o pensamento único,
Encaram discordância com ar cínico,
E revidam com intimação e ameaça,
Escorados em armadura de couraça.
Acostumados ao crepitar de armas,
Pervagam longínquas regiões ermas,
Para ampliar o seu domínio mórbido,
Como modo mais absurdo e sórdido.
Longe de semear a paz e conciliação,
Alargam mortes com procrastinação,
Para exibirem, valentes e destemidos,
A condecoração de pérfidos alaridos.
Prefiro uma semeadura da esperança,
Contra a aposta de armas de matança,
Pois, apenas aponta para tragicidade,
Sem o ansiado futuro da humanidade.
Se os senhores da guerra movem ódio,
O olhar sensível aponta o outro
pódio,
Que mistura emoção e desejo de vida,
Para relação humanóide enternecida.
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