Sob uma paranoia de ódio,
Elevou-se inusitado pódio,
Que ataca como oposição,
Quem rechaça submissão.
Seguindo a vetusta tática,
De inspirar ação enfática,
Promulga-se ódio mortal,
À discordância eventual.
Intimidação para o medo,
Firma modelo de remedo,
Para o regime de controle,
Que disfarça o descontrole.
Com o ego já prepotente,
Sob a imagem onipotente,
O paranoico sem medidas,
Vive mitológico rei Midas.
Eventual freio à ambição,
Gesta ódio e perseguição,
De enfrentamento direto,
A fim de que acabe quieto.
A devoção autorreferencial,
Não admite um referencial,
Que escape do seu controle,
E não dança o seu bole-bole.
Uma vez inflado pelo poder,
Não admite outro proceder,
A ameaçar sua dominação,
Sem denigrir sua reputação.
Infeliz episódio de deputado,
Sob o bom-senso comutado,
Não merece a consideração,
Nem a mínima exasperação.
O perfil de pessoas atacadas,
De atitudes lídimas e ilibadas,
Aponta o caminho mais reto,
Que dano moral do desafeto.
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